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Erros Mais Comuns De Acentuação E Como Evitá-Los.

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Para muitos estudantes, a acentuação é uma das pedras no caminho na jornada de preparação para o Enem e os vestibulares. Com tantas regras e exceções, é fácil cometer erros que podem custar preciosos pontos nas provas de Português.

No entanto, compreender os erros mais comuns de acentuação e saber como evitá-los pode ser a chave para o sucesso nessas avaliações tão importantes. Vamos explorar alguns desses erros e aprender como corrigi-los!

Aprofunde sua pesquisa:

Na língua portuguesa, utilizamos o acento agudo (´) para indicar a sílaba tônica em palavras paroxítonas, ou seja, aquelas nas quais a penúltima sílaba é a mais forte, como em “câmara”, “rápido” e “ágil”.

Essa marcação é essencial para a correta pronúncia e compreensão das palavras, evitando ambiguidades.

O acento circunflexo (^) emprega-se em diferentes contextos. Um dos principais usos é indicar a presença de um fonema nasal em palavras oxítonas terminadas em “a”, “e” ou “o”, seguidas ou não de “s”, como em “vôo”, “avô” e “crêem”.

Além disso, o acento circunflexo também pode indicar a omissão de letras em algumas palavras, como em “pôr” (verbo) e “pôde” (pretérito de poder), marcando a diferença de pronúncia e significado.

Os estudantes geralmente se confundem entre esses dois tipos de acento quando não conseguem identificar corretamente a sílaba tônica da palavra ou não compreendem os contextos específicos em que cada acento é aplicado.

Por exemplo, muitos podem confundir palavras como “rápido” (com acento agudo na sílaba tônica “rá”) com “rapido” (sem acento, indicando a ausência de nasalização), ou “pôde” (com acento circunflexo, indicando o pretérito) com “pode” (sem acento, indicando o presente).

Como Evitar

Para evitar essa confusão, é fundamental revisar as regras de acentuação com atenção, praticar a identificação da sílaba tônica em diferentes palavras e estar familiarizado com os contextos específicos de aplicação de cada tipo de acento.

Compreender a distinção entre o acento agudo e o acento circunflexo é essencial não apenas para evitar erros de acentuação, mas também para garantir uma comunicação escrita clara e precisa.

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Impacto na Mudança das Regras

Vamos explorar mais sobre o uso incorreto do acento diferencial. O acento diferencial é uma marcação gráfica que diferencia palavras homógrafas, ou seja, aquelas que se escrevem da mesma forma, mas têm significados diferentes.

No entanto, encontrar erros relacionados ao uso desse tipo de acento, especialmente em formas verbais do pretérito perfeito, é comum.

Um exemplo comum de erro é a confusão entre “pôde” (pretérito) e “pode” (presente). Enquanto “pôde”, com acento circunflexo no “ô”, indica uma ação concluída no passado, “pode”, sem acento, denota uma ação no presente. Para evitar ambiguidades na comunicação escrita, essa diferenciação é crucial.

Outro erro frequente ocorre com o verbo “pôr” (colocar) e a preposição “por”. Enquanto acentuamos o verbo “pôr”, indicando a presença da letra “o”, não acentuamos a preposição “por”.

Essa distinção é essencial para evitar confusões, já que ambas as palavras têm funções gramaticais diferentes.

Para facilitar a compreensão, segue uma lista de pares de palavras que requerem acento diferencial:

  1. pôde (pretérito) / pode (presente)
  2. pôr (verbo) / por (preposição)
  3. têm (verbo ter) / tem (verbo ter ou verbo haver)
  4. vêm (verbo vir) / vem (verbo vir ou verbo virar)

Vamos explorar mais sobre a omissão de acentos em monossílabos tônicos. Os monossílabos tônicos são palavras de apenas uma sílaba que possuem acento tônico, ou seja, são pronunciadas com maior intensidade.

No entanto, é comum encontrar erros relacionados à ausência de acentuação em alguns desses monossílabos, o que pode causar ambiguidades na interpretação do texto.

Um exemplo clássico é a palavra “pá”. Quando acentuada, “pá” se refere ao instrumento utilizado para cavar ou a uma folha de papel de determinado tamanho.

No entanto, se não a acentuarmos, “pa” pode ser interpretada como uma forma reduzida da palavra “para”. É importante realizar essa diferenciação para evitar equívocos na comunicação escrita.

Outro exemplo é a palavra “pé”. Quando acentuada, “pé” se refere à parte do corpo humano que sustenta o peso e permite o deslocamento.

Por outro lado, sem acento, “pe” pode ser entendida como uma forma abreviada da palavra “peito”. Novamente, a ausência de acento pode gerar confusões na interpretação do texto.

Segue abaixo uma lista de monossílabos tônicos que requerem acentuação:

  1. pá (instrumento de cavar)
  2. pé (parte do corpo)
  3. vê (verbo ver)
  4. dê (verbo dar)
  5. pôr (verbo)
  6. pôde (pretérito de poder)
  7. mês (unidade de tempo)
  8. só (advérbio de exclusão)
  9. lê (verbo ler)
  10. ré (nota musical)
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Vamos explorar mais sobre a falta de acentuação em ditongos abertos. Os ditongos abertos são encontros vocálicos em que a segunda vogal é uma vogal aberta, ou seja, “é”, “ó” ou “ê”.

Nessas situações, é necessário utilizar acentuação gráfica para indicar que as vogais formam sílabas separadas.

Um exemplo clássico é a palavra “céu”. Nesse caso, o ditongo aberto “éu” requer a presença de acento para indicar que as vogais “e” e “u” são pronunciadas em sílabas separadas, ou seja, “cÉu”.

Sem acento, interpretaríamos a palavra “ceu” como um ditongo crescente, sem separar as vogais em sílabas diferentes.

Outro exemplo é a palavra “páreo”. Nesse caso, o ditongo aberto “éa” também exige acento para indicar a separação das vogais em sílabas diferentes, resultando na pronúncia “pÁ-reo”.

Sem acento, entenderíamos a palavra “pareo” como um ditongo crescente, sem marcar a sílaba tônica.

Segue abaixo uma lista de palavras com ditongos abertos que requerem acentuação:

  1. céu
  2. chapéu
  3. véu
  4. mágoa
  5. óleo
  6. cérebro
  7. herói
  8. sósia
  9. bálsamo
  10. pária

Em suma, compreender e evitar os erros de acentuação é crucial para estudantes que se preparam para o Enem e vestibulares.

É essencial dominar as regras básicas, como diferenciar acentos agudos e circunflexos, corrigir o uso do acento diferencial e não omitir acentos em monossílabos tônicos, além de acentuar ditongos abertos corretamente, para garantir uma comunicação escrita precisa e clara.

Ao evitar esses equívocos e praticar regularmente, os estudantes podem aprimorar suas habilidades em língua portuguesa, alcançando sucesso nas provas e desenvolvendo competências importantes para a vida acadêmica e profissional.

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